Me Apaixonei Caí por Você - Capítulo 01

   

   CAPÍTULO 01 - Who Do I Love?             

     

LONDON, REINO UNIDO

NAME: Nate Evans.
CARRER: Vocalista da B2auty.

O
que aconteceu?Droga, minha cabeça está doendo. E aos poucos, vou me lembrando dos acontecimentos daquele dia, ela me emburrou e bate a cabeça, mas não explica como cheguei à minha cama? O que ela fez comigo? Considerando sua mentalidade psicopata tudo é possível. Escuto ao meu redor cochichos e uma longa discussão, o que ela fez?
Temia abrir os olhos e descobrir as maldades que ela tinha implantado em meus amigos. Devo fingir estar dormindo ou encará-los? Que duvida cruel. Espero um tempo e nada deles irem embora. É parece que vou ter que encará-los, se tivesse "acordado" iria suspirar e sairia fumaça da minha cabeça, tentando criar uma explicação pra mentira que ela inventou. 
— Como minha cabeça dói. — Esfregando minha têmpora. Estavam todos reunidos ao redor do meu quarto, com expressões seria e as meninas tinham os olhos vermelhos, como se estivesse chorado. — Imagino que saiba a razão! — Rebate Elliot. As únicas vezes que Elliot esteve tão brava, era quando os meninos faziam festa até tarde e quando deixavam a casa suja. Seria mais fácil responder se soubesse do que ele está falando. É parece que estou muito encrencado com suas mentiras, aquela bruxa desalmada.
— Não entende. Estamos falando dá mesma coisa? — Pergunto confuso com sua insinuação. — Por favor, não faça isso ser mais difícil. Nada que contar, vai mudar aquilo que vimos com nossos próprios olhos. — Dá vontade de pular e apontar pra Stacy, contar todas suas mentiras e acabar com seu joguinho de gato e rato. — Podia ter pedido ajuda, íamos te ajudar. Assim, como vamos te ajudar agora. — Completa Declan.
— Me ajudar? Caramba, do quê vocês estão falando? Eu estou bem, não preciso de ajuda. — Cada palavra me fazia ficar ainda mais confuso. O que ela tem dito pra deixa-los preocupados neste ponto? Foi feita lavagem cerebral neles, não é possível! Acreditar em mentiras e mudar seus conceitos de quem sou. É um absurdo acreditem nela.  — Negação é o primeiro passo pra quem tem vício. — Expressa Ryan. Fico branco que nem papel quando o escuto dizer que tinha um vício. — Vício? Do que falam?
— Podemos encontrar uma das melhores clinicas pra te tratar. — Propõe Rebecca. Por trás dos olhos vermelhos e das lágrimas, Stacy tinha um sorriso cínico quando propôs me internar. — O álcool é um vício sério. — Solta Kian. Eles acham que tenho um vício com álcool, era isso que ela tinha dito. — Ela disso isso? Vejo que acreditam muito fácil em mentiras. Saibam que não tenho problema nenhum com álcool. Tudo esclarecido, por favor, saiam do meu quarto.
— Lave a boca antes de falar da minha namorada! Além de viciado é um mentiroso. Ela só queria te ajudar, como uma boa amiga. — Defende Declan. — Ele está certo, ela é nossa amiga, nunca diria uma mentira pra te prejudicar... — Fico espantado com suas reações, mesmo sabendo que ela tinha conseguido colocar um por um em sua teia, pensava que poderia acreditar em mim por ser seu amigo. — Stacy é um amor, devia se sentir envergonhado com sua atitude. — Continua Karle.
— Pare de ser uma criança, peça perdão por tentar caluniar a Stacy. — Ordena Ryan. É a única vez que vê agir como irmão mais velho, mandando no irmão mais novo. Todos esperam com braços cruzados, menos Elisa que ficava em silêncio, talvez por que tenha chegado há pouco tempo no grupo. — Desculpe pela minha atitude. — As palavras ficam entaladas na garganta. — Poderiam sair, por favor.
Quando saíram, ela tinha um sorriso vitorioso. Estou cansado de ser seu brinquedinho, de ser acusado por aqueles que pensavam que eram meus amigos. Decido tomar um banho pra espairecer, mas quando vejo meu reflexo no espelho... Ela está certa sobre mim, olhe pra isso. Devo ter ganhado dois quilos a mais, meus olhos estavam inchados e com bolsas d’água, sem contar os cabelos secos e armados.
Numa precipitação tomou uma atitude errada. Agacho na privada e vomito tudo que come. Meu deus me perdoa. Desejo que ela nunca saiba do meu novo ponto fraco. Tento me levantar e sinto uma tontura momentânea, que logo passa. Entrou no chuveiro pelando, sem me importar de ficar com a pele vermelha. Choro tudo que queria chorar quando me acusavam, quando precisei dizer desculpas pra aquela cobra, choro até meus olhos secarem e doerem de tanto chorar.
Uma hora depois, quando saiu do chuveiro, escuto o barulho deles conversando. Eles estavam saindo pra fazer ás compras do mês, aproveito pra poder ir á cozinha.
Coloco a chaleira pra esquentar a água, pego dois saquinhos de chá e deixo na xícara, enquanto espero a água ferver. Quando estou terminando de preparar, escuto passos vindos em minha direção, não devia ter ninguém. Tomou um susto ao virar e encarar Stacy com um olhar maníaco.
— O que quer? — Sussurrou. — Isso... Deve ter adivinhado que queria uma xícara de chá. — Apontando pra xícara na minha mão. — Não precisava, mas vou aceitar. — Tomando de mim e dando um gole do chá, cuspindo segundos depois. — QUE PORCARIA É ESSA? ESTÁ HORRIVEL! — Ela me emburra pra o chão e joga o chá em mim, depois largando á xícara que quebra em pedacinhos. — Recolha empregadinho! — Ordena. E saí rebolando, satisfeita com seu castigo de hoje. Droga! Acho que quebrei o pulso... Que dor. Por favor, meu deus me ajuda... 




                                                         

NAME: Declan Kyle Shmidt.
CARRER: Vocalista da B2auty.
GIRLFRIEND: Stacy Riviere.

N
o caminho pra o mercado, esqueço a carteira e peço pra voltar. Eles me deixam no prédio e combino em ir com meu carro e encontrá-los lá. Onde deve estar? Claro devo ter deixado na cozinha, depois do café da manhã. Vou correndo buscar e... Dou de cara com um Nate caído no chão, chorando e com um braço escondido.
 — Nate? Tudo bem? — Na sua frente tinha uma xícara quebrada. — Dex, tá doendo. — Fazia tempo que não escutava esse apelido, ultimamente tem me chamado apenas de Declan, por alguma razão. — Deixe-me ver seu pulso. — Tento pegar seu pulso que estava machucado. — Acho melhor irmos pra emergência, está um pouco inchado.
A caminho do hospital, o único som era o seu choro. Nate tem se tornando um mistério, dia após dia, não é o mesmo garoto que conhece sonhando em ser cantor, que tinha um sorriso infantil no rosto, já não era o mesmo. Tem dias que sonho em voltar naquela época que éramos todos amigos, nos dias em que Nate não se trancava em seu quarto, guardando segredos para si mesmo.
— Está com muita dor? — Ele não tinha nem coragem de olhar nos meus olhos. Parecia estar com muita dor, mas tinha alguma coisa o incomodando. — É claro que está com dor. Tem alguma coisa te incomodando, além disso? — Pergunto. — Quebrei uma xícara. — Sussurra com a cabeça baixa. — Esqueça, dá pra comprar outra. — Pegou um lenço que tinha guardado no porta-luvas e entrego pra limpar suas lágrimas. — Estamos chegando. Não se preocupa. Nenhuma fã ou paparazzi vai saber, vamos ser atendidos pelo nosso medico.
O consultório do Doutor Ramires é um prédio preparado pra atender seus pacientes Vips que não podiam comparecer num hospital normal, sem criar confusão na porta. Entramos por trás, sem dar muita suspeita. Converso com sua enfermeira e somos colocados num consultório pra esperar.
— Boa Tarde, Sr. Shmidt e Sr. Evans. Posso dar uma olha? O Doutor Ramires era um descendente de mexicano que nasceu na Inglaterra e um dos melhores médicos. Ele examinava cuidadosamente o pulso machucado. — Parece que é uma luxação, colocaremos uma atadura e daqui duas semanas podem tirar. E também vou indicar uma pomada pra queimadura. — Na euforia, não tinha reparado sua camisa e nos seus cabelos molhados. — Sabe como é a gravidade, o que soube, desce. — Brinca Nate secamente. Estranho...
— Nate, desculpe. Não tinha visto que estava queimado e nem que estava molhado, devia ter reparado. — Aproveito que o médico foi buscar os remédios pra lhe pedir perdão. — Tudo bem. — Por um segundo, nossos olhares se encontram e fico perdido em seu olhar.
— Ei, Nate. O que vou dizer não tem nada a ver com o assunto, mais você fica lindo chorando, mas fica melhor quando não está chorando. — Digo. Ok. Confesso que já tive uma quedinha pelo Nate. Mas achava estranho ter esse tipo de sentimento quando a pessoa é seu companheiro de banda, então decide esquecer. Por acaso ou não, foi na época que conhece Stacy e começamos a namorar. Acreditava que tinha superado, mais parece que o amor que tenho por Stacy, não é forte o suficiente pra tirar Nate do meu coração. Droga, quem amou? Stacy, minha namorada perfeita ou Nate, meu companheiro de banda?




                                                           CONTINUA





  • Publicada no Wattpad:cahhoran e no spirit: CahStClair

  • Publidado no dia 10/02/2017 ás 11:33 & Republicado dia 23/09/2018 ás 12:30