CAPÍTULO 06 - A New Place To Call Home
"A minha consciência têm milhares de vozes. E cada voz traz-me milhares de histórias. E de cada história sou o vilão condenado.''
LONDON, REINO UNIDO.
NAME: Nate Evans.
CAREER: Vocalista da B2auty.
M
orar com seus amigos é
fácil, difícil é sair pra morar sozinho. Costume... Acho. Passamos tanto tempo
morando juntos, que tinha me acostumado àquela rotina. A única coisa boa é que
tinha me livrado da Stacy e espero que seja pra sempre. Ela me mataria se
soubesse o que rolou aquela noite comigo e com o Declan, por um breve momento,
aproveitei em tê-lo pra mim. Também ela fez uma confusão pra que eles me
expulsassem, conseguiu me tirar dá casa e tirou qualquer resquício de confiança
que tinha neles, e em mim.
Sem contar o show que
ela deu quando descobriu que ia me mudar, no fundo, ela estava aliviada, mas se
fez de amiga preocupada pra os outros. No dia seguinte, disse que tinha mudado
de ideia e que não ia me mudar e secretamente, procurava um apartamento pra
viver. Estava cansado dos maus-tratos da Stacy, me sentia uma merda e não
conseguia dormir, aterrorizado com a ideia de que ela apareceria no meu quarto,
no meio da noite.
Por conta dá falta de
sono, minha aparecia era terrível. E pelo estresse, tomei uma decisão
precipitada, parei de comer, não adianta continuar quando engordava mais a casa
dia. Mudar era a liberdade que tanto procurava. Já não me achava neste mundo e
não pertenço a este lugar. E como não tenho alguém pra recorrer, ou pelo menos
me apoiar, meus medos acabaram se tornando monstros que me aterrorizavam. Quem
sou eu? Quem devo ser?
Horas depois...
Nunca quis alguém ao
meu lado, como agora. Não sinto vontade de sorrir, tudo por que ela destruiu
minha vida, fez meus amigos virarem as costas. Tudo por sua culpa! Aquele
demônio em forma de gente. Quanto mais tempo passa, mais tenho certeza dá minha
decisão. Mudar-me sem contar pra ninguém, me afastar dela e viver o mais
distante de qualquer um deles, é a melhor atitude que faço.
Faço as malas, enfiou
minhas roupas e outros objetos pessoais dentro de malas. Escrevo uma carta
breve. Prefiro não dizer o endereço, não queria que eles fossem lá e levassem
junto a Stacy, se queria ela distante, ela nunca poderia saber onde morou. Nova
vida. Um táxi me leva até o apartamento, que ficavam quilômetros de distancia
dá minha antiga casa. Eles sentiram minha falta? Ou eles estão felizes com a
minha partida?
Quando chegou à minha nova
casa, me sento no chão e fico pensativo. Nem parecia ser minha casa, estava
vazia e fria. Não é grande que nem a antiga, tinha um tamanho tolerável, com
uma cozinha mediana e um banheiro grande o suficiente pra uma pessoa. O quarto
não era do mesmo tamanho do antigo, mais era um pouco menos, o suficiente pra
uma cama de casal. Começava a escurecer, improvisou uma cama com alguns lençóis
que trouxe e uns cobertores, deitou a cabeça no travesseiro e jogo um coberto
em cima de mim. Esperando cair no sono na solidão, daquele apartamento vazio...
— Eles não se preocupam. Não se importam. — Sussurro. Ficou o restante dá noite me
mexendo, de um lugar pra o outro. Não é como se nunca fossemos nós ver
novamente, ainda tínhamos gravações no estúdio; shows nos estádios; entrevistas
e turnês pelo mundo, não é como se fosse desaparecer de repente. Só queria
conseguir me afastar dá cobra da Stacy, mas por consequência me afastei dos
meus amigos, só pra me proteger.
CAREER: Vocalista da B2auty.
M
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orar com seus amigos é
fácil, difícil é sair pra morar sozinho. Costume... Acho. Passamos tanto tempo
morando juntos, que tinha me acostumado àquela rotina. A única coisa boa é que
tinha me livrado da Stacy e espero que seja pra sempre. Ela me mataria se
soubesse o que rolou aquela noite comigo e com o Declan, por um breve momento,
aproveitei em tê-lo pra mim. Também ela fez uma confusão pra que eles me
expulsassem, conseguiu me tirar dá casa e tirou qualquer resquício de confiança
que tinha neles, e em mim.
Sem contar o show que
ela deu quando descobriu que ia me mudar, no fundo, ela estava aliviada, mas se
fez de amiga preocupada pra os outros. No dia seguinte, disse que tinha mudado
de ideia e que não ia me mudar e secretamente, procurava um apartamento pra
viver. Estava cansado dos maus-tratos da Stacy, me sentia uma merda e não
conseguia dormir, aterrorizado com a ideia de que ela apareceria no meu quarto,
no meio da noite.
Por conta dá falta de
sono, minha aparecia era terrível. E pelo estresse, tomei uma decisão
precipitada, parei de comer, não adianta continuar quando engordava mais a casa
dia. Mudar era a liberdade que tanto procurava. Já não me achava neste mundo e
não pertenço a este lugar. E como não tenho alguém pra recorrer, ou pelo menos
me apoiar, meus medos acabaram se tornando monstros que me aterrorizavam. Quem
sou eu? Quem devo ser?
Horas depois...
Nunca quis alguém ao
meu lado, como agora. Não sinto vontade de sorrir, tudo por que ela destruiu
minha vida, fez meus amigos virarem as costas. Tudo por sua culpa! Aquele
demônio em forma de gente. Quanto mais tempo passa, mais tenho certeza dá minha
decisão. Mudar-me sem contar pra ninguém, me afastar dela e viver o mais
distante de qualquer um deles, é a melhor atitude que faço.
Faço as malas, enfiou
minhas roupas e outros objetos pessoais dentro de malas. Escrevo uma carta
breve. Prefiro não dizer o endereço, não queria que eles fossem lá e levassem
junto a Stacy, se queria ela distante, ela nunca poderia saber onde morou. Nova
vida. Um táxi me leva até o apartamento, que ficavam quilômetros de distancia
dá minha antiga casa. Eles sentiram minha falta? Ou eles estão felizes com a
minha partida?
Quando chegou à minha nova
casa, me sento no chão e fico pensativo. Nem parecia ser minha casa, estava
vazia e fria. Não é grande que nem a antiga, tinha um tamanho tolerável, com
uma cozinha mediana e um banheiro grande o suficiente pra uma pessoa. O quarto
não era do mesmo tamanho do antigo, mais era um pouco menos, o suficiente pra
uma cama de casal. Começava a escurecer, improvisou uma cama com alguns lençóis
que trouxe e uns cobertores, deitou a cabeça no travesseiro e jogo um coberto
em cima de mim. Esperando cair no sono na solidão, daquele apartamento vazio...
— Eles não se preocupam. Não se importam. — Sussurro. Ficou o restante dá noite me
mexendo, de um lugar pra o outro. Não é como se nunca fossemos nós ver
novamente, ainda tínhamos gravações no estúdio; shows nos estádios; entrevistas
e turnês pelo mundo, não é como se fosse desaparecer de repente. Só queria
conseguir me afastar dá cobra da Stacy, mas por consequência me afastei dos
meus amigos, só pra me proteger.
NAME: Elliot Harper.
CAREER: Vocalista da B2auty.
GIRLFRIEND: Rebecca Moore.
CAREER: Vocalista da B2auty.
GIRLFRIEND: Rebecca Moore.
N
ate tinha comprado tudo que tinha quebrado e a historia de se
mudar havia ficado pra trás ou pelo menos pensávamos que tinha ficado. Quando
chegamos em casa, de cara reparamos que algo estava errado. Era uma escuridão e
um silêncio, que nunca tinha escutado. O que está acontecendo? Não conseguia
dizer o que era, mas sabia que tinha algo errado. As respostas pra nossas
perguntas estavam grudada na televisão da sala, por uma fita adesiva. Uma
carta. Leio em voz alta...
Queridos,
amigos.
Sinto não ter avisado
antes, sou um covarde por não conseguir contar cara á cara, E mesmo que fosse insensível
dá minha parte avisar por uma carta. Repito, sinto muito. Não se preocupem, não
desiste dá banda. Nestas ultimas semanas, tenho me sentido menos a vontade de
conviver com vocês, tenho minhas razões.
Alguns dias atrás
disse que ia me mudar e depois acabei mudando de ideia, mas na verdade,
procurava uma casa secretamente. E agora que achei um lugar pra viver, um novo lugar
pra chamar de lar. Devem pensar que sou um péssimo amigo por não contar. Pois,
não são apenas meus melhores amigos, são meus irmãos. Também sou ciente que
acreditam que tenham que cuidar de mim, mas quero que entendam que tenho idade
pra decidir o rumo dá minha vida.
Continuaremos a ser
melhores amigos, a cantar juntos e nós encontrar pra sair. Só não moraremos
juntos mais. O quarto está livre pra fazerem o que quiserem, pra guardar
tranqueiras ou pra dar para as meninas se arrumarem; guardarem roupas, ele é
todo de vocês. Prefiro não deixar o meu novo endereço, espero que entendam.
Seu amigo, Nate Evans.
— Alguém diz que é brincadeira? — Diz Declan. Todos tinham
uma expressão chocada, seus rostos estavam pálidos e sem nenhuma reação. Aquilo
não era brincadeira de nenhum de nós, foi uma decisão tomada pelo próprio Nate.
Ryan e Kian vão correndo olhar o quarto, pra ver se era mesmo verdade. —
Não é mentira, só tem a cama; a cômoda e um closet vazio. — Conta Kian. — Foi
decisão dele, o que podemos fazer é aceitar e apoiá-lo. — Declara Elisa. — Sim,
você está certa. — Concordo. — Qual é
o problema, S? — Questiona Karle. — Só preocupada com o Nate, sabe ele é como
se fosse meu irmãozinho. — Diz Stacy. — Digo por todos que não é a única. Ele
faz falta em casa. — Sussurro a última
parte. Ficamos no sofá, desanimados. Apenas lembrando-se dos bons momentos que
passamos juntos, daquela casa cheia de alegria; das festas; das brincadeiras e
dos risos...
N
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