CAPÍTULO 07 - You Are My Little Brother
"Não existe um dia se quer em que eu não acorde pensando em você. E quer saber? Não há pensamento melhor, se não pensar em você."
D
ois meses, foram dois
meses pra encontrar onde ele morava. As coisas ainda pareciam estranhas entre a
gente, eram estranhas pra os outros também. Ele não quis nós dar seu novo
endereço, não quis nós levar pra conhecer o lugar. O que é muito esquisito, quem
não leva os seus amigos pra conhecer sua nova casa? A única razão que conseguia
pensar é que ele não nós queria lá. O que tem de errado em levar seus melhor
amigos pra conhecer seu novo apartamento? Toda vez que insistíamos, ele dava
uma desculpa pra que não fossemos, até que cansamos de pedir.
Hoje vai ser diferente,
vou colocá-lo contra a parede pra descobrir por que não diz aos outros. Ainda
mais que descobre onde é. Depois que terminamos o ensaio. O seguia até seu destino
final, ele tem ido andando pra sua casa... Nate para num prédio simples, passo
por um hall discreto que não era nada igual ao do nosso apartamento. Disfarço,
esperando ele entrar no elevador. Sigo os números dos andares pra ver se é
mesmo o andar certo, parando no décimo andar. Ótimo, está correto. Só tinha que
bater na porta do número correto...
Passei horas batendo
nas portas e pedido desculpas a cada um dos moradores, outros nem tinha
ninguém. É agora ou nunca, faltam duas portas. Qual delas devo bater? Minha mãe
mandou escolher está daqui, só que como sou teimoso, escolhe está daqui. Bate
na porta, esperando que atendessem. Preparado pra pedir desculpas se for
enganou. Por favor, que seja está. Quando a pessoa abre, dou de cara com quem
procurava. Ele tenta fechar e seguro a porta.
— Nate, podemos
conversar. Por favor, fiquei horas te procurando. Por favor! — Implorou, ainda segurando a porta. Ele fica
um tempo pensando no caso e desiste de fechar dá porta, deixando mais passagem
pra entrar. — Obrigado. — Falou. Ele acena com a cabeça e me deixa entrar.
— Belo apartamento. — Elogio. — Obrigado. Como me encontrou? — Ele pergunta. —
Fiz algumas pesquisas e... Também te segui até aqui. — Explico.
— Bom, está bem
arrumadinho. Então, não entendo por que não nos quer aqui? — Perguntou. — Declan, você não entenderia.
É muito complicado. — Ele tenta me
convencer. — Claro que não entendo. Você prefere fugir e se esconder, em
vez de contar aos seus amigos, o que está acontecendo? — Exclamou. Ele fica ali parado, em silêncio. — Está vendo, dessa
maneira. — Continuou. Aproximou e o
seguro pelo braço, ele tremia, parecia estar com medo.
—NÃO VOU TE MACHUCAR. OLHA
PRA MIM! — Grito. Nate tinha um olhar assustado, ele se
debatia do braço que era segurado por mim. O atrito entre nós, fez com que caíssemos
no chão. Nossos corpos se encontram e ele tinha os olhos fechados, com medo de
machucar-se.
— Pode abrir os olhos,
não vou te machucar. — Sussurro no
cantinho do seu ouvido, o deixando arrepiado. Ele abre os olhos, me permitindo
ver seus lindos olhos verdes. Por que continuou elogiando seus olhos? Fico
mexendo em seu cabelo, nossos rostos estavam próximos e por alguma razão, não
consigo resistir em beija-lo, me aproximou e lhe dou um beijo. Quando nossos
lábios se encontram, tudo parece fazer sentido. Nossos corações batiam em sincronia
e me sentia quente... Muito quente.
— Onde fica seu quarto?
— Perguntou. Ele passa os braços em torno
do meu pescoço e enrola suas pernas na minha cintura. E a ponta pra direita,
logo depois dá cozinha. O carregou até o quarto, o deito na cama e fico por
cima. Não podia resistir. Quanto mais me aproximava do seu corpo, mais queria
sentir seu cheiro, seu toque. Quando mais?
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D
eclan fica por cima, me
beijando. Pela primeira vez não tenho medo, me sentia protegido, como se ele fosse
me proteger de tudo. Não sabíamos o que estávamos fazendo, nem me importava.
Talvez, não seja certo? A única coisa que sabíamos é que ambos queríamos fazer
isso. Em hipótese nenhuma, pensei em parar. Mesmo sabendo que estaria morto, se
acaso ela descobrir, nem ligava, pelo menos me sentia feliz, nem que seja por
um curto período.
Ele dava chupões no
pescoço, descia pra minha barriga e desabotoava minha camisa. Tiramos nossas
camisas. Distribuía chupões na minha barriga, que me deixavam com borboletas no
estômago. Aperta os lençóis com força e tentava segurar os gemidos. Depois de
alguns amassos calorosos, tiramos nossas calças e ele passava as mãos pelas
minhas pernas. E quando reparei, já estávamos conectados uns aos outros.
Na manhã seguinte...
Acordo com o Sol batendo no meu rosto, o vento entrando pelas
brechas das janelas e as cortinas baterem contra a parede, repetidamente. Que
horas devem ser? Ainda não tinha comprado um relógio pra o criado-mudo e como
ontem nada daquilo foi planejado, acabei deixando o celular na cozinha. E
falando em ontem, só agora reparou que estava sozinho na cama. Cadê ele? Talvez
tenha me iludido demais sobre ele, parece que ele é o tipo que some no dia
seguinte. O que não duvidaria, já que tem uma namorada super ciumenta e
possessiva, ao qual traiu comigo, o que é péssimo.
— Temos que conversar. —
Fala Declan. Levo um susto quando escuto
sua voz. — Que susto. Pensei que já tinha ido embora. — Digo. Ele segura uma xícara branca que tinha saindo vapor, acho que era café.
O que é estranho, por que não tinha café aqui. — Acha mesmo que sou do tipo
que tira a virgindade de alguém e vai embora sem falar nada, ainda mais do meu
amigo, que é também meu companheiro de banda. — Ele diz indignado. Dou ombro friamente, só que no fundo estava
me sentido mal. — Quer saber,
esquece. — Ele pede.
— Também quero dizer
que reparei que seus armários e sua geladeira estavam vazios, então fiz
compras. — Comenta. — Eu sei, tenho comido Fast-Food. — Digo. — Que estranho, não tem embalagem de Fast-Food no seu lixo. Deixa-me adivinhar, tirou o lixo antes
de ir pra o ensaiou. — Diz ironicamente. Suava
frio, ele sabia. — É foi isso que aconteceu. — Concordo. — Neste prédio, a lixeira é colocada pra os moradores
jogarem seu lixo, ás segundas, quartas e sábados. Hoje é sexta, ontem foi
quinta. — Relembra.
— Não imaginava que seu
segredo era esse. Anorexia, talvez mais bulimia. — Ele começa a citar. Começo a ficar mais nervoso, envergonhado
por ter sido descoberto por ele. Mesmo tendo sido descoberto, sentia uma
compulsão por negar e dizer que não tinha problema nenhum. — Não sei do quê
está falando. — Falou. Ele deixa sua xícara
de café no criado e senta-se ao meu lado. Pega minha mão e passa ao redor das
minhas costas, onde era puro osso e sem gordura, depois passa ao redor das suas
costas pra me mostrar a diferença. — Estou falando disso. — Diz olhando em meus olhos.
— Sei o que está pensando. — Digo
friamente. — O que estou pensando? —
Pergunta. — Você acha que estou doente. Pode saber que não estou doente. — Aviso.
— Nate, você está doente! Dá pra sentir seus ossos. Você precisa de ajuda.
Podemos te ajudar, eu posso te ajudar. —
Implora. Negando com a cabeça e dou um grito... — NÃO, NÃO, NÃO... — Nego. — Por favor, Nate. — Pede.
— PARE DE FINGIR. VOCÊ
NÃO DÁ A MINIMA PRA MIM. — Grito cansado
de mentiras. — É claro que dou a mínima pra você, é verdade. Você é quase
como se fosse meu irmãozinho menor. — Ele explica. Tenta me convencer, só que complica ainda mais.
— IRMÃOZINHO?! É SÉRIO!
EU PERDI A VIRGIDADE COM VOCÊ, FARIA ISSO COM SEU IRMÃOZINHO? SE IA DIZER ISSO,
POR QUE FOI PRA CAMA COMIGO? DIVERSÃO? PRA TIRAR SARRO? POR QUE ME USOU,
SABENDO QUE ERA MINHA PRIMEIRA VEZ. — Exclamou.
Sentido as lágrimas nos olhos.
— Foi um erro ter dito aquilo, não queria dizer dessa
maneira. Ok, também não devia ter transado com você, ainda namorando a Stacy e
sei que é errado traí-la. Não devíamos ter feito daquela maneira, mas não me
arrependo. Ainda não entendo o que sinto por você. Só tenho certeza que não amo
a Stacy, como achava que amava. Vou terminar com ela e quero tentar descobrir o
que sento por você. — Declan confessa. —
Você só diz isso, por que acha que estou doente! — Resmungo. — Você está doente, mais não é só por isso. Sinto algo a
mais por você, um sentimento que tentei esconder. — Diz Declan.
— Vá embora. — Falou.
No fundo, sentia minhas emoções borbulhando, quando ele dizia que ia terminar
com ela. Ele não entenderia, era tarde demais, ela já estragou tudo que poderia
se tornar um relacionamento. Foi um erro. Declan saiu, como se não estivesse
estado lá. Caiu num chorou histérico, deitado em posição fetal.
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eclan fica por cima, me
beijando. Pela primeira vez não tenho medo, me sentia protegido, como se ele fosse
me proteger de tudo. Não sabíamos o que estávamos fazendo, nem me importava.
Talvez, não seja certo? A única coisa que sabíamos é que ambos queríamos fazer
isso. Em hipótese nenhuma, pensei em parar. Mesmo sabendo que estaria morto, se
acaso ela descobrir, nem ligava, pelo menos me sentia feliz, nem que seja por
um curto período.
Ele dava chupões no
pescoço, descia pra minha barriga e desabotoava minha camisa. Tiramos nossas
camisas. Distribuía chupões na minha barriga, que me deixavam com borboletas no
estômago. Aperta os lençóis com força e tentava segurar os gemidos. Depois de
alguns amassos calorosos, tiramos nossas calças e ele passava as mãos pelas
minhas pernas. E quando reparei, já estávamos conectados uns aos outros.
Na manhã seguinte...
Acordo com o Sol batendo no meu rosto, o vento entrando pelas
brechas das janelas e as cortinas baterem contra a parede, repetidamente. Que
horas devem ser? Ainda não tinha comprado um relógio pra o criado-mudo e como
ontem nada daquilo foi planejado, acabei deixando o celular na cozinha. E
falando em ontem, só agora reparou que estava sozinho na cama. Cadê ele? Talvez
tenha me iludido demais sobre ele, parece que ele é o tipo que some no dia
seguinte. O que não duvidaria, já que tem uma namorada super ciumenta e
possessiva, ao qual traiu comigo, o que é péssimo.
— Temos que conversar. —
Fala Declan. Levo um susto quando escuto
sua voz. — Que susto. Pensei que já tinha ido embora. — Digo. Ele segura uma xícara branca que tinha saindo vapor, acho que era café.
O que é estranho, por que não tinha café aqui. — Acha mesmo que sou do tipo
que tira a virgindade de alguém e vai embora sem falar nada, ainda mais do meu
amigo, que é também meu companheiro de banda. — Ele diz indignado. Dou ombro friamente, só que no fundo estava
me sentido mal. — Quer saber,
esquece. — Ele pede.
— Também quero dizer
que reparei que seus armários e sua geladeira estavam vazios, então fiz
compras. — Comenta. — Eu sei, tenho comido Fast-Food. — Digo. — Que estranho, não tem embalagem de Fast-Food no seu lixo. Deixa-me adivinhar, tirou o lixo antes
de ir pra o ensaiou. — Diz ironicamente. Suava
frio, ele sabia. — É foi isso que aconteceu. — Concordo. — Neste prédio, a lixeira é colocada pra os moradores
jogarem seu lixo, ás segundas, quartas e sábados. Hoje é sexta, ontem foi
quinta. — Relembra.
— Não imaginava que seu
segredo era esse. Anorexia, talvez mais bulimia. — Ele começa a citar. Começo a ficar mais nervoso, envergonhado
por ter sido descoberto por ele. Mesmo tendo sido descoberto, sentia uma
compulsão por negar e dizer que não tinha problema nenhum. — Não sei do quê
está falando. — Falou. Ele deixa sua xícara
de café no criado e senta-se ao meu lado. Pega minha mão e passa ao redor das
minhas costas, onde era puro osso e sem gordura, depois passa ao redor das suas
costas pra me mostrar a diferença. — Estou falando disso. — Diz olhando em meus olhos.
— Sei o que está pensando. — Digo
friamente. — O que estou pensando? —
Pergunta. — Você acha que estou doente. Pode saber que não estou doente. — Aviso.
— Nate, você está doente! Dá pra sentir seus ossos. Você precisa de ajuda.
Podemos te ajudar, eu posso te ajudar. —
Implora. Negando com a cabeça e dou um grito... — NÃO, NÃO, NÃO... — Nego. — Por favor, Nate. — Pede.
— PARE DE FINGIR. VOCÊ
NÃO DÁ A MINIMA PRA MIM. — Grito cansado
de mentiras. — É claro que dou a mínima pra você, é verdade. Você é quase
como se fosse meu irmãozinho menor. — Ele explica. Tenta me convencer, só que complica ainda mais.
— IRMÃOZINHO?! É SÉRIO!
EU PERDI A VIRGIDADE COM VOCÊ, FARIA ISSO COM SEU IRMÃOZINHO? SE IA DIZER ISSO,
POR QUE FOI PRA CAMA COMIGO? DIVERSÃO? PRA TIRAR SARRO? POR QUE ME USOU,
SABENDO QUE ERA MINHA PRIMEIRA VEZ. — Exclamou.
Sentido as lágrimas nos olhos.
— Foi um erro ter dito aquilo, não queria dizer dessa
maneira. Ok, também não devia ter transado com você, ainda namorando a Stacy e
sei que é errado traí-la. Não devíamos ter feito daquela maneira, mas não me
arrependo. Ainda não entendo o que sinto por você. Só tenho certeza que não amo
a Stacy, como achava que amava. Vou terminar com ela e quero tentar descobrir o
que sento por você. — Declan confessa. —
Você só diz isso, por que acha que estou doente! — Resmungo. — Você está doente, mais não é só por isso. Sinto algo a
mais por você, um sentimento que tentei esconder. — Diz Declan. — Vá embora. — Falou. No fundo, sentia minhas emoções borbulhando, quando ele dizia que ia terminar com ela. Ele não entenderia, era tarde demais, ela já estragou tudo que poderia se tornar um relacionamento. Foi um erro. Declan saiu, como se não estivesse estado lá. Caiu num chorou histérico, deitado em posição fetal.