Me Apaixonei Caí por Você - Capítulo 08

CAPÍTULO 08 - This is Not The Last Time They've Seen Me


"Sabe o que é amor infinito? É aquele que mesmo com problemas; ciúmes; distância; insegurança; medos; consegue crescer ainda mais a cada novo dia''.


LONDON, REINO UNIDO.
NAME: Stacy Riviere.
OCCUPATION: Namorada do Declan.



O
nde ele está? Declan passou uma noite fora de casa, não disse a ninguém onde estava e nem quando voltaria. Cadê meu namorado? Quê? Algum problema deu ser obsessiva com aquilo que me pertence. Por um momento, pensou que o sumiço do Declan tem haver com a aberração do Nate. Stacy sua boba é claro que não, ele fugiu com o rabo entre as pernas e nem deu mais as caras. Um frangote que morre de medo de mim e que sabe o que acontece com quem mexe com aquilo que me pertence.
— Meu amor, onde você estava? — Falou, tentado o abraçar e lhe dar um beijo, só que ele me afastava como se eu tivesse uma praga. Ele está estranho! O que será que aconteceu? Não estava gostando dá cara que ele me dava, como se tivesse feito uma coisa muito errada. — Stacy, temos que conversar. — Declara Declan. Que tinha um olhar sério. — O que aconteceu? — Perguntou nervosa com sua resposta.
— Não quero te machucar, mas não dá mais! Quero terminar! Queria que pudesse ter uma maneira melhor de dizer isso, mais não encontrei elas. — Ele fala. Como? Terminar comigo?! Ah, queridinho nunca! Um tempo talvez, terminar nem pensar. — Querido, se tiver alguma dúvida sobre nosso relacionamento podemos dar um tempo. — Sugiro. Ele passa as mãos pelo cabelo e suspira nervoso. — Você não entendeu. Não quero dar um tempo, quero terminar por que não te amo. Stacy, amo outra pessoa. — Revela. Quem é a vadia? Ele ainda não entendeu que se seu coração não é meu, é de mais ninguém.
— Quem? — Digo secamente. Quando souber quem é, vou mostrar pra essa mulherzinha dê quem é Declan Shmidt. Essa vadia vai se arrepender de ter atrapalhado nosso amor. — Como? — Diz confuso.  — Quem é a pessoa? Foi com ela que você esteve ontem? — Perguntou. Tenho que controlar meu gênio ou vai ver demais minha face “namorada ciumenta”.
— Tenho que ser sincero, não é uma garota, é um cara. E sim, estivemos juntos nesta noite e você conhece. Eu amo o Nate. — Confessa. Ficou vermelha de raiva. Ele não só teve coragem de contaminar meu amor, como teve coragem de me desafiar. Vou acabar com a vida desse bandidinho, seu destino vai ser o mais trágico possível. Quando colocar minhas garras no pescoço daquela monstruosidade, vou transformá-lo em pó.
— Se vocês se amam, não posso fazer nada. Que sejam felizes e que possamos ser amigos. Depois passo aqui pra pegar minhas coisas... — Digo falsamente. Que sejam infelizes e que em breve voltará pra mim. Nunca poderia ser apenas sua amiga, meu amor. Espero que tenha um terninho bonito pra ir ao enterro do seu amado.
Saiu daquela casa com a cabeça erguida, sem chorou e sem escândalo. Sabia que era melhor que qualquer um ali dentro e que nada disso valia a pena. Há outras maneiras de mostrar que sou o melhor pra o Declan... Se ele pensa que nossa história terminou, está muito enganado. Ainda voltaremos, mais firme que anteriormente e com certeza com um pedido de casamento. Ele é meu, meu namorado e meu futuro marido.


Até pode ter tido uma reviravolta inesperada, mas tudo vai voltar a girar ao meu favor. Ligou pra meu detetive particular. O que? Acharam mesmo que deixaria a aberração em paz? Pensaram errado. Ele já havia descoberto o endereço pra mim, só colocou o endereço no GPS e dirijo até lá. O prédio era um horror, nada comparada com o prédio que vivia com os amiguinhos.
Finalmente, aqui estou parada de frente pra porta dá casa do Nate, esperando pra ver sua cara de espanto. Quando ele abre seu olhar é de terror, com rapidez tenta fechar a porta. Já esperava essa reação, não são todos que ficam felizes com minha presença. Coloco o pé na porta e seguro com a mão, consigo abrir e com o impacto ele caí no chão, rastejando como barata.
Reparou que ele não estava bem, sua saúde não era a mesma, parece que a coisa feia tem escutado meus conselhos, sorriu orgulhosa. A segunda coisa que notou é a marca de um chupão no seu pescoço. Aquilo faz meu sangue ferver, me fazendo ficar ainda mais furiosa.
— Você gostou? Espero que sim, aquela era sua última noite. Vou te fazer arrepender-se dê ter nascido!  — Falou. Ele tinha um olhar aterrorizado. — Acreditou mesmo que conseguiria conquistar o meu namorado? Ele me conto o que aconteceu, todo arrependido, me dizendo que me amava e que nunca mais aconteceria outro deslize. — Minto. Essa carinha de coração partido valia ouro. — Como se sente sendo usado? E depois ser jogado no lixo, como se não fosse nada. — Continuou implicando.
— Estou cansado das suas ameaças, saí dá minha casa. — Ele se levanta me desafiando. Dou uma bela de uma risada dá sua coragem. — Devo ter te dado muita liberdade pra achar que pode me desafiar dessa maneira. — Exclamou. O jogou no chão, onde era o seu lugar e lhe dou vários pontapés. Vejo um balde com água, próximo ao meu pé, me fazendo ter uma ideia. Sem sentir pena, pegou o balde e jogou a água em cima dele.
— Você fica melhor assim, só que falta alguma coisa?! — Elogio. Pensando, o que estava faltando? Dou uma olhada ao redor, quando meu olho bateu naquele vaso de flor, em cima dá mesa. É claro, faltava isso! Arrancou as flores e largou em qualquer lugar, deixando a terra que jogou nele. — Olha pra você, um lixo! Tenho nojo, nem consigo imaginar suas mãos no meu gatinho. O que? Achou que indo pra cama com ele, ia acabar o conquistando e tendo seu final feliz? — Questionou cinicamente.
Jogo o vaso no chão, estraçalhando em mil pedaços. Começo a rir, quando vejo que ele pensou que ia jogar o vaso nele. Devia ter jogado, mas sou boazinha demais pra fazer isso. Ele parecia um bebezinho chorando, todo sujo e molhado. Mesmo fazendo tudo isso, ainda continuava fervendo de raiva. Precisava fazer alguma coisa pra tirar todo aquele ódio que sentia daquela aberração.
— Pode fugir pra onde quiser, mas não importa pra onde for, continuarei te atormentando. — Sussurro na sua orelha. Num impulso, pulou nele e colocou minhas mãos sedosas ao redor do seu pescoço e apertou, tentando o sufocar. Ele se debatia, tentando tirar minhas mãos, seu rosto já estava ficando roxa. Parou de apertar, quando vejo que ele tinha desmaiado, não queria matá-lo, pelo menos não agora.
Ainda inclinada no seu corpo inconsciente, pegou um dos pedaços do vaso e corto seus braços, deixando marcas pra lembrá-lo do que sou capaz. Juro que desta vez deixarei marcas que duraram pra sempre! Ele nunca vai se esquecer de quem sou? E que aquilo que me pertence, não deve ser tocado por suas mãos sujas. Desta vez é GAME OVER!



NAME: Elisa Salazar.
CAREER: Jornalista.





C


omo é difícil descobrir o endereço de alguém, passei meses atrás do novo endereço do Nate. Sorte que consegui encontrar ou não ia poder falar com ele. Tenho certeza que ele tem escondido um segredo muito maior do quer dizer. Ao chegar perto do prédio, de longe vejo uma garota saindo apressada. Espera... Aquela era a Stacy? O que ela estava fazendo aqui? Uma sensação ruim vem ao vê-la, que nem podia explicar. 
Corre até o andar que ele morava, esperando que nada tenha acontecido e que desnecessário minha preocupação. Ao chegar mais perto, aquela sensação ruim se multiplica. Passo, por várias portas até chegar próxima de uma entreaberta. Olhou novamente, no papel que havia marcado o endereço. Sim, era esse apartamento! Com muita calma emburrou o resto dá porta, pra poder entrar.

Nem em mil anos, esperaria encontrar um dos meus amigos daquela maneira. O medo e a raiva iam tomado conta dos meus sentimentos, tinha medo de não conseguir ajudá-lo e raiva por ter sido enganada por uma pessoa, que acreditava ser uma boa pessoa. Tudo foi uma ilusão, um joguinho divertido pra ela. Partia o coração vê-lo machucado, todo sujo e molhado...

— 999. Qual a sua emergência? 

— Meu amigo está inconsciente e com muitos machucados, achou que ele foi atacado.

— A ambulância está a caminho. 

— Obrigada, obrigada. 

Por um momento, respirou fundo e tentou pensar com clareza. Mesmo tentando segurar não chorar, não adiantava. Estava desacreditada, como podemos confiar numa pessoa que podia machucar alguém, com tal frieza. Que droga! Todos aqueles segredos, distanciando e vivendo praticamente trancado no quarto, nenhum de nós reparou nos sinais, nos olhares e nos seus pedidos silêncios, ele gritava por socorro.  

 — Moça, por favor, meu amigo vai ficar bem? — Implorava aos prantos. — Senhorita, calma! Iremos levá-lo pra o hospital e lá saberemos dá gravidade dos seus ferimentos. — Diz um dos paramédicos. Enquanto, saiam com Nate em uma maca, consigo dar uma olhada ao redor do apartamento; tinha um vaso quebrado e as flores jogadas do outro lado, estava totalmente um caos. 

Quem ela é? Estivemos todo o tempo, convivendo com uma pessoa que nem conhecemos direito, o quanto de tudo aquilo era fingimento? Nem nós demos conta que convivíamos com uma cobra que queria nós fazer mal. Não posso acreditar que pensei que aquela garota era doce e tão frágil quanto um passarinho, e no final, ela era como uma aranha sagaz e esperta que esperava suas presas caírem em sua teia.

Ficou esperando por noticias, sentada em um daqueles bancos duro de hospital, com a roupa manchada de sangue e pensando como diria aos outros. Quando cheguei, minhas mãos e roupas estavam cobertas de sangue, depois de lavar as mãos, apenas o sangue dá roupa sobraram. 

Assim, como eu era ludibriada pelos encantos dá Stacy, os outros também eram, vai ser como um soco no estômago saber que ela não era flor que se cheire, ainda mais saber que ela propositalmente tentou matar um dos nossos amigos, por alguma razão que desconhecemos?! 

— Elle, onde você está? — Pergunta Ryan.

— Não é fácil dizer isso...  — Digo.

— Você está terminando comigo? — Exclama. 

— Não, não estou terminando. Eu... Eu estou no hospital. — Gaguejo pra dizer a ultima parte. 

— Ela disse que está no hospital! — Escuto ele dizer pra alguém que devia estar ao seu lado. 

— O Nate, ele... ele... A rixa entre ele e a Stacy era pior do que pensávamos, ela... ela... — Falou chorando. 

— A Stacy e o Nate?! Não estou entendendo, ele a machucou, é isso? — Pergunta Elliot. Eles tinham mudado pra todos pudessem ouvir. 

— Não, é o contrario. Ela que o machucou. — Sussurro. Por um momento, toda aquela barulheira no fundo, fica um silêncio. 

— Estamos indo pra aí. — Anuncia Becca. 



  CONTINUA






  • OBS:  O número 911 é mais utilizado pra o Estados Unidos, este número também funciona na Inglaterra. Porém, o correto é ligar pra o número 999. Grata por ter lido está informação.

  • Publidado no dia 27/05/2017 ás 15:35 & Republicado dia 14/11/2018 ás 22:14